BOTULISMO: Brasileira fica paralisada após contrair bactéria durante intercâmbio nos EUA

Família já gastou US$ 2 mi com internação e faz vaquinha para trazê-la de volta para o Brasil

BOTULISMO: Brasileira fica paralisada após contrair bactéria durante intercâmbio nos EUA

Foto: Reprodução

A família de uma brasileira que fazia intercâmbio nos Estados Unidos abriu uma arrecadação para conseguir transportar a jovem de volta com uma ambulância aérea, cuja taxa custa 200 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão) após ela contrair botulismo e ficar um mês internada. Cláudia Albuquerque, conhecida como “Cacau”, de 23 anos, estava em Aspen, no Colorado (EUA), e apresentou os primeiros sintomas da doença em fevereiro deste ano.
 
Apenas um dia após sofrer os primeiros sinais da doença, passando por tonturas, visão dupla e falta de ar, a brasileira foi internada com o corpo paralisado e só respirava por aparelhos.
 
Conforme informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, o botulismo é uma doença grave, rara e não contagiosa que é transmitida a partir de ferimentos ou o consumo de alimentos contaminados com a toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Mesmo pequenas quantidades da substância podem gerar um envenenamento.
 
Além do valor necessário para pagar a ambulância aérea, a família de Cacau já gastou em média dez mil dólares por dia de internação (equivalente a R$ 50 mil). “O seguro viagem que ela tinha já acabou faz muito tempo e as contas do hospital só estão aumentando”, escreveu a cunhada da brasileira na página da arrecadação. Cláudia está internada há 57 dias.
 
Nas redes sociais, a família de Cacau relatou que foi apenas depois de “incontáveis” exames e uma transferência de hospital que o diagnóstico de botulismo foi atribuído à brasileira em 1º de março. “Agora que seu quadro está começando a ficar estável, a melhor opção é contratarmos uma ambulância aérea e levá-la de volta ao Brasil para continuar seu tratamento por lá”, afirmam os parentes.
 
Segundo a irmã de Cacau, os médicos estimaram que levará entre seis meses a um ano para a recuperação da brasileira. “A conta aqui do hospital, a gente estima que já esteja entre um e dois milhões de dólares”, explicou a parente, contando que a jovem já consegue mover os pulsos e a cabeça.
 
Por conta do alto valor do transporte, a família decidiu estabelecer uma vaquinha com uma meta de R$ 1 milhão para custear a ambulância aérea. Até o momento de publicação desta matéria, foram angariados R$ 79,2 mil pelos parentes. “Sei que é um valor absurdo, mas qualquer quantia doada nos deixa um pouquinho mais perto de acabar com esse pesadelo que estamos vivendo”, concluiu o comunicado postado pela irmã de Cacau no Instagram.
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