SEM PROVAS: Advogados negros são algemados pela PRF e na delegacia liberados

Eles estavam sendo acusado de uso de drogas pelos policiais que não encontraram nada no carro

SEM PROVAS: Advogados negros são algemados pela PRF e na delegacia liberados

Foto: Divulgação

Na última sexta-feira, 1º, dois advogados no exercício da profissão foram interceptados pela Polícia Rodoviária Federal e, de forma arbitrária, algemados e conduzidos à delegacia. A notícia é do informativo Migalhas.
 
Segundo a OAB Guarulhos, os policiais acusaram um dos advogados de porte de armas e drogas em seu veículo. A subseção alegou conotação arbitrária e racial na conduta dos policiais. 
 

 
Entenda
 
Estavam presentes na abordagem, incialmente, o advogado Luiz Carlos Tiburcio da Silva Junior e sua noiva Bruna, também advogada. Após condutas arbitrárias terem ocorrido, a advogada Rubia foi chamada para comparecer ao local na condição de irmã de Luiz e advogada dos abordados.  
 
Segundo relatos de Luiz, ele teria sido acusado de não ser o dono do carro abordado, bem como de ter armas e drogas no veículo. “Apontaram que eu tinha feito uso de drogas naquele carro. Posteriormente, acusaram que o carro havia sido utilizado para usar drogas”, afirmou. 
 
“Eu lamento muito ter passado por isso. Lamento também pela minha noiva e pela minha irmã, que juntamente comigo foi algemada. Os vídeos são claros, não havia nada que justificasse a conduta, me acusaram de vários crimes.”
 
O advogado ainda contou que pediu várias vezes para ser conduzido a uma delegacia ou para alguma autoridade policial, todavia, o pedido só foi atendido às 12h, três horas após a abordagem policial. 
 
“Quando cheguei na delegacia e fui liberado, tive meus direitos devolvidos. Até lá, fui ameaçado várias vezes.”
 
Para a advogada Rubia, o fato que gerou a condução abusiva ocorreu devido a sua insistência em não permitir que o carro ficasse no local apenas na presença dos policiais, enquanto os abordados seriam conduzidos à delegacia. 
 
“Pela minha insistência em filmar os cães farejadores buscando algo no carro que não foi explicado, levei mais de 3 empurrões e levei solavancos”, contou a advogada. 
 
Apoio da classe
 
A comissão de prerrogativa da OAB Guarulhos estava presente na delegacia para prestar apoio e solidariedade aos advogados. Ademais, ainda na live transmitida pelo Instagram, esclareceram que “quando a dra. Rubia se mostra contrária a uma busca do veículo sem a presença do averiguado, ela está exercendo a advocacia”.
 
 
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